quinta-feira, 28 de abril de 2011

quarta-feira, 27 de abril de 2011

sábado, 23 de abril de 2011

Caros escuteiros,


Se já vistes a peça Peter Pan, haveis de recordar-vos de como o chefe dos piratas estava sempre a fazer o seu discurso de despedida, porque receava que, quando lhe chegasse a hora de morrer, talvez não tivesse tempo para o fazer. Acontece-me coisa muito parecida e por isso, embora não esteja precisamente a morrer, morrerei qualquer dia e quero mandar-vos uma palavra de despedida.
Lembrai-vos de que é a última palavra que vos dirijo, por isso meditai-a.
Passei uma vida felicíssima e desejo que cada um de vós seja igualmente feliz.
Crei que Deus nos colocou neste mundo encantador para sermos felizes e apreciarmos a vida. A felicidade não vem da riqueza, nem simplesmente do êxito de uma carreira, nem dos prazeres. Um passo para a felicidade é serdes saudáveis e fortes enquanto sois rapazes, para poderdes ser úteis e gozar a vida quando fordes homens.
O estudo da natureza mostrar-vos-à as coisas belas e maravilhosas de que Deus encheu o mundo para vosso deleite. Contentai-vos com o que tendes e tirai dele o maior proveito que puderdes. Vede sempre o lado melhor das coisas e não o pior.
Mas o melhor meio para alcançar a felicidade é contribuir para a felicidade dos outros. Procurai deixar o mundo um pouco melhor de que o encontrastes e quando vos chegar a vez de morrer, podeis morrer felizes sentindo que ao menos não desperdiçastes o tempo e fizestes todo o possível por praticar o bem. Estai preparados desta maneira para viver e morrer felizes - apegai-vos sempre à vossa promessa escutista - mesmo depois de já não serdes rapazes e Deus vos ajude a proceder assim.


O Vosso Amigo,
B.P.

Quem és tu?

Sou tu, e não há muito tempo.


Repara.
Não te reconheces?

Vá, tira essa roupa e volta a ser quem és!





[ Mudaste?! ]

Sobre mim:

amigos, amigas, amigos, amigas. dança. ballet. as minhas sapatilhas de pontas. aqueles vestidinhos de tule. livros. Nicholas Sparks. música. Dreams In Colour. piano. guitarra. cantar. cantar. cantar. pintura. aquela paleta cheia de restos de tintas de óleo de todas as cores. bolinhas de massa fimo. a minha António Arroio. apanhar banhos de sol na calçada do pátio. o carinho da minha Luisinha. noitadas a fazer portefólios. o nosso grupinho das quatro. as porcarias e genuinidades da Mary, a ternura e o riso extraordinário da Margarete, aulas de conversas sobre os escuteiros e o voley com a Inês. pequenos-almoços no bar da escola. os ataques de riso, as maldades, as fofoquices, aquelas coisinhas só nossas. lanches no alvaláxia e conversas de gajas, hilariantes. amigos, amigas, amigos, amigas. viagens. Lisboa. Algarve. Paris. Porto. Madeira. Londres. Barcelona. Roma. Palma de Maiorca. Açores. Viena. Budapeste. Bratislava. Praga. Albardo. amigos. amigas. amigos. amigas. Bando dos Nove mais a preta querida. voltas saloias com a Janeca. beijinhos barulhentos. abraços apertados. fotografias. sessões fotográficas. verão. sol. praia. biquinis pequeninos. água salgada. inverno. sentir aquele ventinho gelado a bater-me no rosto. o micro-clima do Alto da Ajuda. dizer que 'o frio é psicológico'. andar descalça pela casa fora. a minha Faculdade de Arquitectura. o pavilhão 5, de Moda. noitadas a fazer vestidos. tardes na rádio e na associação de estudantes, e no Palácio da Ajuda. almoços demoradíssimos e óptimos no refeitório ou no Tecnobar, sempre recheados com uma boa dose de fofoquice. sestas no terraço, festas na garagem. as parolices e os vaipes e o extremo carinho da minha Zinda, a responsabilidade e a teimosia do Iuri, os beijinhos e as confissões homosexuais do meu Miguel. as pausas da manhã para coisas pouco saudáveis, os trabalhos de grupo e as jantaradas. a minha Pipa, minha madrinha universitária, minha alma gémea. a companhia e a genuinidade da minha querida Ângela. as idas e voltas de comboio e autocarro, as aventuras por Lisboa, as tardes na faculdade, as bebedeiras a duas, os ataques de riso e as private jokes só nossas. o 60 e o 742 e o 729. o traje académico e a capa traçada. sair. dançar a noite toda que nem uma louca. música pimba. tremoçadas e Last Party e Chillout Session. cafezinhos demanhã à tarde e à noite. chá frio de melão. gelados. pastilhas elásticas. chocolate. sorrisos de orelha a orelha. gargalhadas descontroladas. lágrimas incontidas. conversas prolongadas e sinceras. acampar. escuteiroooss. aquele mundo perfeito. o nosso azul, do céu e do mar. a sabedoria, desenrascamento, mimice e protecção do meu Marcelinho, meu tão especial primeiro chefe. os meus pioneirinhos, meus putos que eu ajudei a crescer. as minhas pioneiras spé fashions. o sorriso sincero e o abraço apertado do meu padrinho mais lindo de todos. saudades de caminhadas a segurar o braço do meu Phyl. saudades de sextas-feiras à noite de coro e Coisas Boas, e das conversas intermináveis depois do café fechar. o nosso vermelho, do fogo e do sangue. actividades de serviço. hike's culturais. projectos pessoais de vida. o Clã 16, e o Zé Boneco. os programazinhos constantes com o meu Bom Clã, o nosso companheirismo e disponibilidade. as badalhoquices dos meus Paulinhos. o meu afilhado escuteiro, que me faz sempre tão bem e de quem tenho tanto orgulho. a nossa cumplicidade fantástica. as músicas de Tuna, os penaltis, as birras, as rabugices e as 'Coisas de meninas' com a minha Catjinha. a nossa casa e o nosso Traçadinho. os momentos inexplicáveis e únicos com a afilhada-gémea-melhor amiga, os pormenores, a amizade e o êxtase. o 'amor eterno'. a minha CateFancyshoes, as tardes a devorar gelados e séries, e as voltas de carro com a música alta. mimar o meu afilhado pequenino e abraçar a minha madrinha querida. cantarolar músicas velhas e parolas. português gestual. Banco Alimentar. puchar a barba mal amanhada dos meus gajos. passear. correr e saltar. gritar até não poder mais. sorrir constantemente e distribuir felicidade por todos os que me rodeiam.
SER FELIZ!

[ no tempo do hi5, diz que eu era isto tudo de miúda feliz! ;) ]

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A história de todos os meus dias.

Aulas novinhas em folha, mas frutos velhos para dar. Mais histórias para dormir que lembrar.




Se sobrevivo, um dia eu hei-de ser alguém!

Esperar que a vida comece,
não para fazer apenas o que me apetece,
só para não acordar como quem adormece.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Sim, tu tinhas o direito.

E estiveste o tempo todo em sintonia comigo, oBrigada.


E um dia eu quero alguém que me cante músicas de embalar como tu me cantaste hoje.

Jil Sander | Fall2011 menswear [ + 8 ]